terça-feira, 5 de maio de 2009

Aula 16 Estrutura - Atividade 2

Arte contemporânea






Ainda que o eixo cultural internacional continue sendo predominantemente ocidental, tendo em Nova Iorque e Paris suas capitais tradicionais, a arte praticada nos últimos 50 anos tem, em geral rompido com este limite: a arte praticada no Oriente, na África e outros locais tem ganho mais destaque. Desta forma, a arte deixa de estar limitada aos conceitos ocidentais tradicionais, incorporando novas culturas e afastando-a cada vez mais da idéia de uma "tradição artística vernácula". Há, porém, diversos críticos que alegam que, ainda que exista uma aparente internacionalização da cultura, o ideário ocidental continua sendo vendido como modelo, e tudo o que for estrangeiro é vendido (e consumido) como "exótico".
Entre os movimentos da arte contemporânea que se destacam estão:
Minimalismo
Pop art
Arte conceitual

Arte impressionista





Embora a conceituação da arte moderna seja complicada (dependendo do ponto de vista, ela pode abarcar períodos e movimentos diversos), costuma haver um consenso de que ela está estritamente relacionada com as vanguardas artísticas que se proliferaram no início do século XX, consideradas como um desdobramento da obra do trio Van Gogh-Gauguin-Cezànne. De qualquer forma, a idéia de moderno está em geral relacionada com uma nova forma de lidar com o problema estético, repudiando as regras da tradição e buscando o "espírito da época". Por causa disto, os vários movimentos ditos modernos são, muitas vezes, antagônicos.
Seguindo os impressionistas vieram os
fauves, às vezes considerado como o primeiro gênero "moderno" da arte. Assim como os impressionistas revolucionaram o uso da luz, também os fauves o fizeram com a cor, ao repensá-la enquanto expressão. Após o fovismo, a arte moderna começou a se desenvolver em todas as formas, indo do expressionismo (preocupado na evocação da emoção através de trabalhos objetivos de arte) ao cubismo (repensando o espaço bidimensional e sua relação com o espaço tridimensional) e ao abstracionismo. Estas novas formas de arte aumentaram os limites das noções tradicionais do que é "arte" e correspondiam às mudanças similares que aconteciam na sociedade humana, na tecnologia e no pensamento.
O
surrealismo é normalmente classificado como uma forma de arte moderna. Porém, os próprios surrealistas se propuseram o estudo do surrealismo como uma nova era na história da arte, dizendo que aquela noção (surrealismo enquanto uma das faces da arte do período) simplificava demasiadamente a complexidade do movimento (que não deveria ser um movimento artístico), não mostraria adequadamente a relação do surrealismo com a estética e falsamente o caracterizaria como um movimento restrito a um determinado período. Os surrealistas estavam preocupados com a escrita automática do ser humano, reveladora de seu subconsciente.
Outras formas de arte moderna (algumas das quais relacionam-se com a
arte contemporânea) incluem:
Dadaísmo
Futurismo
Construtivismo
Expressionismo abstrato

Arte Renascentista






Durante a Idade Média européia, as pinturas e esculturas tendiam a focalizar a religião, mais especialmente o Cristianismo. À medida que a Renascença emerge, porém, o foco dos artistas descola-se para o passado clássico, buscando influências na Grécia e Roma antigas, levando a profundas mudanças tanto nos aspectos técnicos quanto nos motivos e temáticas da pintura e escultura. Os pintores, então, passam a aumentar o realismo de seus trabalhos usando as novas técnicas da perspectiva (recém-redescoberta e bastante desenvolvida), representando mais autenticamente as três dimensões. A manipulação da luz e sombra, como o contraste de tom evidente nos trabalhos de Ticciano, foi aprimorada com as técnicas do chiaroscuro e do sfummato desenvolvidas por Leonardo da Vinci. Os escultores, também, redescobriram muitas técnicas antigas como o contrapposto.
Seguindo o espírito
humanista do período, a arte tornou-se mais laica em suas temáticas, buscando motivos na mitologia clássica em adição aos temas cristãos. Este gênero de arte costuma ser chamado de classicismo renascentista. Os três mais influentes artistas renascentistas são Leonardo da Vinci, Michelangelo Buonarroti e Rafael Sânzio, pertencentes à Renascença italiana.



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